03 setembro 2006

Justiça Eleitoral corta propaganda de Lula

A Justiça eleitoral cortou na noite deste sábado parte da propaganda eleitoral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O programa da coligação A Força do Povo, com duração total de 7 minutos e 12 segundos, foi reduzido em 2 minutos e 54 segundos. Na primeira parte, Lula falou sobre o Bolsa-Família, na segunda ficou no ar a mensagem de que o programa fora restringido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A decisão foi tomada como punição pela invasão do programa eleitoral do candidato ao governo da Bahia pelo PT, Jaques Wagner. Segundo o TSE, Lula utilizou o tempo do correligionário na TV para fazer campanha em causa própria. Foi a punição mais grave até agora contra propaganda de um candidato à Presidência. A determinação foi feita pelo ministro Carlos Alberto Menezes Direito, que afirmou "existir mesmo a propaganda em favor do candidato à reeleição, o que é vedado pela legislação de regência. Tenha-se presente que não se pode utilizar espaço de candidato a governador para fazer apologia de candidatura ao cargo de presidente da República".
Ataques - O tucano Geraldo Alckmin voltou a criticar a gestão de Lula e atribuiu as demissões da Volkswagem à falta de um plano nacional de crescimento. Ele afirmou que o problema também deve se repetir em outras empresas. De seu lado, Lula afirmou que não vai "bater boca".
"Deixa bater à vontade, não vou mudar por causa disso", disse Lula no Rio à noite. Mas aos poucos ocorrem mudanças na campanha, pois Alckmin passou a vincular Lula e o PT à corrupção e aos escândalos do mensalão e dos sanguessugas.
Desde a última quinta-feira, a voz de um locutor abre o programa de Lula dizendo que o presidente "não agride os adversários".

Um comentário:

Anônimo disse...

oras1 se ele está com tanta aceitação popular nas pesquisas porque necessita de mais espaço para propaganda das esmolas dadas?